Cheia dos rios no Amazonas já atinge mais da metade dos municípios do estado 6to3r

Por
Terezinha Moreira

A cheia dos rios no Amazonas continua avançando e já colocou 36 dos 62 municípios do estado em situação de emergência, de acordo com o relatório mais recente da Defesa Civil. Mais de 371 mil pessoas foram afetadas diretamente pelo fenômeno, que tende a se intensificar nos próximos meses. 506s5l


O Amazonas enfrenta o período de cheia após uma seca histórica registrada em 2024, com níveis recordes de estiagem em várias regiões. Tradicionalmente, a cheia começa na segunda quinzena de outubro, mas neste ano tem se mostrado mais severa.


Segundo o Comitê Permanente de Enfrentamento a Eventos Climáticos e Ambientais, todas as nove calhas hidrográficas do estado seguem em elevação. Os picos de cheia são esperados entre março e julho, dependendo da localidade.


Municípios em emergência


A maioria dos municípios afetados está localizada nas calhas dos rios Juruá, Purus, Madeira, Solimões e Negro. Veja a lista das cidades que já decretaram situação de emergência:


• Rio Juruá: Guajará, Ipixuna, Itamarati, Eirunepé, Juruá, Carauari


• Rio Purus: Boca do Acre


• Rio Madeira: Borba, Nova Olinda do Norte, Apuí, Humaitá, Manicoré, Novo Aripuanã


• Rio Solimões: Atalaia do Norte, Benjamin Constant, Santo Antônio do Içá, Tonantins, Amaturá, Fonte Boa, Maraã, São Paulo de Olivença, Japurá, Tefé, Coari, Jutaí, Careiro da Várzea, Caapiranga, Manaquiri, Anamã, Careiro, Anori


• Rio Negro: Itacoatiara, Itapiranga, Boa Vista dos Ramos, Santa Isabel do Rio Negro


Situação crítica em Santa Isabel do Rio Negro


Em Santa Isabel do Rio Negro, a cheia já impacta significativamente o cotidiano da população. O nível do rio atingiu 7,3 metros nesta sexta-feira (6), segundo a Defesa Civil local. Quatro bairros da zona urbana registram alagamentos, com casas invadidas e ruas submersas.


A principal via de o ao porto está totalmente alagada, comprometendo o transporte e dificultando a mobilidade na região. Na zona rural, comunidades ribeirinhas também enfrentam dificuldades com a elevação contínua das águas.


As autoridades seguem monitorando a situação e orientando os moradores das áreas mais vulneráveis. A Defesa Civil estadual reforça a necessidade de ações emergenciais e e humanitário para as populações atingidas.


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Terezinha Moreira

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