O ministro Alexandre de Moraes, do STF, decretou nesta quarta-feira a prisão preventiva da deputada Carla Zambelli (PL-SP), que deixou o Brasil depois de ser condenada a dez anos de reclusão e à perda de mandato pela invasão do sistema do CNJ.
Além da prisão preventiva, Moraes também determinou que a Polícia Federal inclua a deputada na lista de difusão vermelha da Interpol e informe à Corte a localização da parlamentar, “para viabilizar o competente pedido de extradição”.
Junto com as determinações para deter Zambelli, o ministro do STF ordenou o bloqueio:
dos aportes emitidos em nome da deputada, inclusive o aporte diplomático;
dos vencimentos e de todas as verbas pagos pela Câmara, inclusive ao seu gabinete, “para fins de pagamento integral da multa aplicada”;
de todos os bens, ativos, contas bancárias e investimentos mantidos pela parlamentar, “inclusive para recebimentos de salários e verbas de gabinete e de quaisquer tipos de transferências, inclusive PIX, bem como de cartões de crédito/débito”;
de automóveis e imóveis;
e de embarcações e aeronaves “eventualmente registradas” em nome da deputada.