Das vantagens que o livre mercado traz é o que se vê atualmente na Ceasa de Rio Branco. A fartura de banana de fritar faz agora com que os vendedores corram para abordar os clientes, mas nem sempre foi assim: há alguns anos, quando essa banana estava escassa, eles desdenhavam da freguesia que reivindicava um desconto no preço… 5y3y2l
Os políticos bolsonaristas deveriam, no mínimo, fazer uma boa mea culpa pela situação precária da BR-319, que liga Porto Velho a Manaus. O jogo de empurra não cola mais. É fácil, cômodo até jogar a culpa na Marina Silva, como se ela tivesse governado este país desde 2008. *Spoiler*: não estava. De lá pra cá, aram-se três eleições inteirinhas em que os bolsonaristas do Norte poderiam ter priorizado seus interesses, destravado projetos, pressionado Brasília… mas, pelo visto, eficiência não entrou no pacote. A Dilma, quando quis, foi lá e fez. Está aí a nossa ponte sobre o Rio Madeira, obra que os petistas do Acre batalharam e garantiram, apesar de que quem ficou com os “louros” tenham sido Jair e Tarcísio pela inauguração.
Enquanto isso, a manifestação contra o chamado “PL da Devastação”, que aconteceu em Rio Branco, foi praticamente um encontro de condomínio: não juntou mais de 15 pessoas. É… parece que o movimento ambientalista fora do eixo Rio-São Paulo anda sofrendo de extinção espontânea. Sinal triste (e vergonhoso) dos tempos: floresta a perder de vista, mas consciência… essa anda em falta.
Uma das primeiras preocupações do então Governo da Floresta era negar a condição de “arraial”, vinculada à Expoacre. A partir disso, todos os governos reforçaram a ladainha de uma “feira de negócios”.
Mas é o próprio governo que, a conta-gotas, começa a informar sobre a programação. E começa por onde? Justamente pelos shows. Para ser um evento, efetivamente, de perfil econômico e tecnológico, a agenda de shows precisaria ser revista. A Expoacre teria como?
É claro que não teria. Então, é melhor assumir o que a feira é. Não quer usar o termo pejorativo “arraial”? Então mude-se: “uma grande festa”. Pronto! E não há nenhum demérito nisso.
A inútil agenda de Bocalom em Porto Velho sequer é citada pela Assembleia Legislativa de Rondônia, conforme se vê ao buscar, no portal da Alero, citações da presença do prefeito de Rio Branco. “Zero notícias encontradas”. A Alero teve forte ação midiática na AgriShow.
Bocalom, como sempre, levou a primeira-dama a tiracolo ao eio. Aí ele tem de vir a público esclarecer a relevância técnica dessa “comitiva” em relação ao custo da romântica viagem.
O Estado aposta na bioeconomia e no desenvolvimento sustentável como vetores de crescimento. A participação em programas de resiliência socioambiental e a colaboração com a Unesco reforçam o papel do Acre na agenda ambiental, buscando oportunidades econômicas alinhadas à conservação.
É bom recordar que as parcerias estratégicas, como o convênio entre o Governo do Acre e o Sebrae para a cadeia produtiva do café, demonstram um esforço em impulsionar o agronegócio. A produção de café no Acre, embora ainda em desenvolvimento, mostra potencial de crescimento.
Assim como em várias outras cidades do Acre, em Rio Branco as queimadas urbanas já agitam a rotina dos bombeiros. Previsão de tempo seco, baixa umidade e fumaceiro… Preparem os pulmões!
Vereadores da Câmara Municipal de Rio Branco estão decididos a incluir na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) um programa voltado à criação da Guarda Municipal, mesmo diante da resistência do prefeito Tião Bocalom, que permanece irredutível quanto à proposta. Vale lembrar que a capital do Acre é uma das quatro do país que ainda não contam com uma Guarda Municipal.
Nos bastidores da política estadual, os partidos MDB, NOVO e Republicanos já estenderam seus “tapetes” nas respectivas cores — azul, roxo e amarelo — para receber o senador Alan Rick, pré-candidato ao governo em 2026. Todos os dirigentes das siglas já formalizaram convites, em um movimento de cortejo político. Agora, cabe ao senador decidir se aceita iniciar um “namoro partidário”, caso opte por deixar a federação União Progressista que tem seu adversário político no comando, o governador Gladson Cameli.
O Diário Oficial de ontem [segunda, 2] traz um aperitivo para Samir Bestene. Uma meia dúzia de cargos sendo exonerados. Só para aprender a se comportar com o humor sensível de Bocalom. A audiência pública sobre Guarda Municipal teve consequências.
Essa questão da criação da Guarda Municipal é algo que não está entre as prioridades do prefeito. E justiça seja feita: de fato, há outras urgências. Muitas outras. Sem contar que a Guarda Municipal não tem apelo popular e, consequentemente, político.
O senador Zequinha Marinho (Podemos/PA) elaborou um projeto de lei, relatado pelo colega Angelo Coronel (PSD/BA), que exige aumento do percentual de cacau nas barras de chocolate. 35% de sólidos do cacau. Atualmente, a Anvisa exige mínimo de 25%.
É uma maneira de estimular a produção. Não à toa os senadores que estão propondo são de dois estados importantes na produção cacaueira. Acre precisa ficar atento a esse debate. Temos cacau nativo aqui que pode ser impactado com a medida.