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Renda média do acreano fica abaixo da média nacional

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
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O Acre registrou, em 2024, uma renda média real de R$ 2.563, valor abaixo da média nacional, que chegou a R$ 3.225. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD-C), divulgada pelo site Brasil em Mapas, com base em levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


Apesar de estar distante dos estados com maior rendimento, o Acre superou unidades da federação como Maranhão (R$ 2.049), Ceará (R$ 2.071), Bahia (R$ 2.165) e Piauí (R$ 2.203). A disparidade regional é grande: o Distrito Federal, líder no ranking, registrou renda média de R$ 5.043, o que representa quase 2,5 vezes mais que o Maranhão, o último colocado.


Distrito Federal lidera ranking puxado por funcionalismo

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De acordo com o IBGE, a elevada média de rendimento no Distrito Federal se deve principalmente à forte presença do funcionalismo público, que tende a inflar os valores da remuneração na capital federal.
Logo após o DF, os maiores rendimentos foram registrados em:


São Paulo – R$ 3.907


Paraná – R$ 3.758


Rio de Janeiro – R$ 3.733


Santa Catarina – R$ 3.698


Já as menores rendas, além do Maranhão, foram observadas no:


Ceará – R$ 2.071


Bahia – R$ 2.165


Piauí – R$ 2.203


Renda média brasileira alcança maior valor histórico


Em 2024, o Brasil atingiu o maior valor já registrado na série histórica da PNAD-C, com crescimento de 3,7% em relação a 2023, que já havia apresentado alta de 7,2%. A recuperação acontece após duas grandes crises: a recessão de 2015-2016 e os impactos econômicos da pandemia da Covid-19, entre 2020 e 2021.


A pesquisa indica que:


Houve aumento de 7,5% em relação ao pico da crise de 2015;


Um crescimento de 11,2% comparado ao último ano da pandemia (2022);


A renda superou o nível pré-pandemia (2019) em 5,6%.


Estados com maiores e menores crescimentos


Entre os estados com maior variação positiva em 2024, destacam-se:


Pernambuco – 20%


Alagoas – 17%


Sergipe – 16,5%


Paraná – 14,4%


Já os estados com queda ou baixa variação foram:


Paraíba e Piauí – ambos com -8%


Amazonas – -7,3%


Pará – -4,3%


Evolução histórica por presidentes (1990–2024)


A pesquisa também comparou a evolução da renda média nos anos finais dos mandatos presidenciais, desde 1990. Veja alguns destaques:


Fernando Collor (1992) – R$ 900 (queda de -14,3%)


FHC 1 (1998) – R$ 1.250 (+25%)


Lula 1 (2006) – R$ 1.480 (+18,4%)


Dilma 1 (2014) – R$ 3.120 (+83,5%), maior variação da série


Bolsonaro (2022) – R$ 2.901 (-5,35%)


Lula 3 (2024) – R$ 3.225 (+11,2% em relação a 2022)


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