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Justiça decreta prisão preventiva de 9 envolvidos na morte de Yara Paulino 6i1k38

Por
Antônio Malvadeza

A Justiça do Acre decretou a prisão preventiva dos nove envolvidos na morte de Yara Paulino da Silva, de 27 anos, brutalmente linchada no dia 24 de março deste ano, na Cidade do Povo, em Rio Branco. A decisão atende à representação da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), após a conclusão do inquérito policial que apurou o crime.


Segundo a investigação, conduzida pelo delegado Leonardo Ribeiro, Yara, que era dependente química, foi acusada injustamente por moradores de ter assassinado a própria filha e ocultado o corpo em uma área de mata. A falsa informação rapidamente se espalhou pela comunidade, desencadeando uma onda de revolta. Um grupo de pessoas invadiu a residência da vítima, que tentou fugir, mas acabou sendo perseguida, espancada com pedaços de pau, tijolos e chutes até a morte, em via pública.


O corpo encontrado posteriormente na região, que se acreditava ser da criança, era, na verdade, de um cachorro. A tragédia foi resultado de uma informação falsa.


Entre os presos, está Francisco Cleidson de Souza Nunes, conhecido como “Nenen”, apontado como líder de uma organização criminosa na área e possível mandante do crime. Ele já estava detido no Complexo Penitenciário de Rio Branco.


Outros sete suspeitos — João Gabriel Lima do Nascimento, Judson Duque de Barros, Leliane Alves da Silva, Patrícia Castro da Silva, Maria da Liberdade Silva Siqueira, Ismael Bezerra Freire (ex-marido da vítima) e seu irmão Misael Bezerra Freire — foram capturados no mesmo dia, também na Cidade do Povo.


O último a ser preso foi Gabriel Sales, o “Facão”, localizado na última quinta-feira (29).


Após mais de um mês de investigações e diversos depoimentos, o delegado Leonardo Ribeiro concluiu o inquérito e solicitou a conversão das prisões temporárias em preventivas, pedido acolhido pelo Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) e deferido pelo Judiciário.


Sete dos indiciados responderão pelos crimes de tortura e homicídio qualificado. Ismael e Misael Bezerra Freire foram indiciados apenas por tortura. Todos seguem presos à disposição da Justiça.


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Antônio Malvadeza

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