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“Um tapa na cara da sociedade”, diz advogado sobre liberação de policial que matou vizinho 385e2g

Por
Antônio Malvadeza

Termina nesta sexta-feira (30) o prazo estabelecido pela Promotoria Especial de Controle Externo da Atividade Policial para que a Corregedoria Geral da Polícia Civil encaminhe ao Ministério Público do Acre (MPAC) a cópia dos autos relacionados à prisão em flagrante ou a decisão fundamentada que justificou a não lavratura do flagrante contra o agente de polícia Fábio Caldera, acusado de matar Francisco Rui (55) com cinco tiros, um deles na cabeça. 5m1o1o


O MPAC também requisitou o envio do procedimento investigativo em curso, independentemente da fase em que se encontra, além dos laudos cadavérico da vítima e do local do crime, que devem ser encaminhados pela Polícia Técnica no mesmo prazo.


O caso gerou grande repercussão após a liberação do policial civil, que alegou ter agido em legítima defesa. O advogado Wálisson Reis, contratado pela família da vítima, criticou duramente a decisão. “Isso é um absurdo, um verdadeiro tapa na cara da sociedade. O acusado invade o quintal da casa da vítima e o executa com cinco tiros, um deles na cabeça. Isso não é legítima defesa aqui e em nenhum lugar do mundo”, afirmou.


Wálisson Reis afirmou ainda que vai acompanhar de perto o andamento do procedimento do MPAC e lamentou o que classificou como corporativismo por parte da Polícia Civil, que liberou o agente. “Quando se mata um policial, a resposta é rápida e o acusado logo é preso. É vergonhoso. O policial mata um cidadão indefeso com cinco tiros dentro de sua propriedade e é liberado sob a alegação de que agiu em legítima defesa. Espero que seja feita justiça de fato”, declarou.


Sobre o crime 5u1c1q

O caso ocorreu na manhã do último sábado (24), no bairro Isaura Parente, em Rio Branco. Francisco Rui foi morto dentro da própria residência após um desentendimento com Fábio Caldeira, policial civil e vizinho da vítima. De acordo com informações readas à polícia, a vítima, que era dependente químico, mantinha conflitos antigos e constantes com os vizinhos, o que teria motivado a tragédia. O policial alegou ter agido em legítima defesa, afirmando que foi ameaçado com uma faca.


Com informações de uma entrevista do advogado à jornalista Rose Lima (TV Gazeta)


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