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Em surto, mulher se irrita com obra e esfaqueia servidores da prefeitura no interior do Acre 6aa40

Por
Davi Sahid

Leovaldo Rosa Lopes, de 58 anos, e João Luiz, servidores da Prefeitura de Plácido de Castro, foram atacados com golpes de faca por uma mulher em surto na tarde dessa terça-feira (27), enquanto participavam de uma operação de tapa-buracos na rua principal do bairro Olária, no interior do Acre. b6b6a


A agressora foi identificada como uma mulher de 37 anos, paciente do Hospital de Saúde Mental do Acre (Hosmac), com histórico de transtornos psiquiátricos. Pela manhã, equipes da Secretaria de Obras haviam iniciado os trabalhos no local. À tarde, incomodada com o barulho do maquinário, a mulher saiu de casa armada com uma faca e iniciou o ataque.


João Luiz, servidor da Secretaria de Comunicação, foi o primeiro a ser atingido. Ele foi ferido no braço direito enquanto registrava imagens da operação para uso institucional. Mesmo lesionado, conseguiu fugir correndo e foi brevemente perseguido pela mulher, que não conseguiu alcançá-lo.


Em seguida, ela retornou e atacou Leovaldo, que operava uma máquina e não percebeu a aproximação devido ao barulho do equipamento. Ele foi atingido por um corte no pescoço enquanto trabalhava. Segundo informações da família, a agressora seria sobrinha da vítima, e também confirmam episódios anteriores de surto.


Ambos os servidores foram socorridos por colegas de equipe até a chegada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), que enviou uma ambulância de e básico. João Luiz recebeu seis pontos no braço e permaneceu em observação no Hospital Doutor Manoel Marinho Monte. Já Leovaldo, com lesão em uma veia importante do pescoço, foi transferido ao pronto-socorro de Rio Branco e será avaliado por um especialista cardiovascular. Ele pode precisar de cirurgia.


Após o ataque, a mulher permaneceu sentada em frente à residência, aguardando a chegada da Polícia Militar. Ela foi detida e encaminhada à Delegacia de Polícia Civil de Plácido de Castro.


Por sua condição de saúde mental, a acusada é considerada juridicamente incapaz e, portanto, não deverá ser responsabilizada criminalmente. Segundo vizinhos, ela mora no local com os filhos.


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Davi Sahid

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