O município de Feijó, no interior do Acre, em seis anos, desmatou por dia cerca de 25 hectares de florestas. Está entre os 50 municípios que mais desmataram de 2019 a 2024 no País. Desde o primeiro ano de gestão do atual governo que a motosserra é o principal eco ouvido nas matas da região. Isso é Fake News, secretário Leonardo? 4c2c3p
Os dados enviados pelo presidente do Imac para o briefing da participação do “Zero Um” no GCF Task Force acenderam um alerta vermelho: o Acre desmatou mais que Rondônia em 2024, com uma média diária de 103,27 hectares. Isso mesmo. Mais de cem campos de futebol de floresta por dia.
O número, por si só, deveria bastar para mobilizar autoridades e provocar autocrítica nas políticas ambientais locais. Mas o que se vê, na prática, é a tentativa de reposicionar o discurso — e não a ação.
Em menos de uma década, a venda de tadalafila cresceu quase 2.000% no Brasil. Um salto que diz muito sobre os tempos em que vivemos. O remédio, indicado originalmente para disfunção erétil, virou sinônimo de performance sexual e ganhou fama nas redes sociais como “turbinador” de fim de semana.
O que chama atenção nesse mercado é o uso dessas pílulas como ório recreativo por jovens saudáveis que, bombardeados por padrões irreais, veem no comprimido a salvação para uma autoestima construída em cima de curtidas e mitos de masculinidade.
O TCE quer mais resultados nos programas de vacinação para crianças com até um ano de idade. Em foco, duas prefeituras do Alto Acre: Assis Brasil e Brasileia. O prefeito Carlinhos do Pelado usa geladeiras velhas para armazenar os imunobiológicos, ato que mostra a fragilidade na manutenção das vacinas.
Outro pódio amargo para o governo do Acre no mês da campanha contra violência de crianças e adolescentes é o número de adolescentes grávidas. Segundo o IBGE, um em cada cinco bebês no Acre, nascidos em 2023, tem mãe de até 19 anos no momento do parto.
Com a rigidez da LRF e o cerco aos cargos comissionados, os “acertos” de bastidores migraram silenciosamente para as empresas terceirizadas que prestam serviço ao governo. É nelas que agora se encontram muitas das chamadas “namoridas dos bacanas”.
Para fugir das lentes do Palácio Rio Branco, há uma rota bem conhecida de contratações cruzadas, onde pedidos de nomes do primeiro e segundo escalão são atendidos como quem preenche uma planilha informal de favores. A JWC, por manter os salários em dia, é uma das empresas preferidas dos “bacanas” para abrigar suas “amantes” ou “namoradinhas”. É um processo cheio de aspas mesmo.
Ainda não repercutiu no mercado de trabalho os anúncios de investimentos em obras de infraestrutura, entre elas, as de construção civil. Enquanto o estado e município anunciam milhões em investimentos, o Acre manteve o índice de geração de emprego em abril.
A Seplan conseguiu dar um fim na farra de diárias que vinha ocorrendo em alguns setores do governo. Com prestação de contas mais rígidas e bloqueio de quem não planeja ações que necessitem de deslocamentos para o interior ou até mesmo fora do estado ou do país, a sangria foi pontuada.
Vai baratear o preço da carne de frango? Teoricamente, sim, já que a tendência (pelos próximos 60, 90 dias) é de aumento na oferta do produto. Isso para uma parte do país. Para cá, a tendência é de que continue na mesma. Somos blindados pela geografia e pela pequenez.
O município de Marechal Thaumaturgo citado recentemente por suas belezas naturais, é o campeão em gravidez precoce. No sentido oposto, o Acre tem o menor percentual de bebês filhos de mulheres com mais de 30 anos.
Antigamente, todo período de pré-campanha era um momento que surgiam vários jornalecos. Eram balões de ensaio para permitir a retórica deste ou daquele grupo político que não se sentiam contemplados pelas linhas editoriais dos jornais que circulavam. A estratégia mudou.
Agora, a coisa se sofisticou. E também encareceu. Tem gente comprando rádio. A campanha de 2026 talvez seja a campanha mais cara já realizada por aqui. Já vai longe o tempo que se fazia campanha com meia dúzia de militantes dentro do Fusca do Nilson Mourão.
A fala do auditor fiscal agropecuário do Idaf em Sena Madureira tratando do problema da brucelose bovina assusta um pouco. Ele alerta que muitos produtores não vacinam contra a doença.
Nossa pecuária conquistou espaços muito qualificados no mercado. O alerta do veterinário é importante para não baixar o nível. Postura de produtores como as que ele pontua não cabe mais por aqui.
O ProMaq foi uma oportunidade para se perceber um velho vício: por aqui, é difícil o Governo Federal capitalizar politicamente. Não há quem o defenda. E não é um problema local. A árvore do “Governo da Floresta” e o desempenho de Lula nas urnas lembram isso.
Advogado tributarista Marcelo Zamora foi taxativo: “a bancada federal do Acre falhou no debate sobre Reforma Tributária”.