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Diretor exonerado do INSS autorizou R$ 142 milhões em descontos só em 2024 3t512z

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CNN Brasil

Relatório da Polícia Federal (PF) revela que André Paulo Felix Fidelis, ex-diretor de Benefícios e Relacionamento com o Cidadão do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), é suspeito de receber dinheiro em troca de autorizações para que associações e sindicatos pudessem fazer o desconto indevido em aposentadorias e pensões.


Fidelis é apontado como responsável pela de, pelo menos, sete novos termos de cooperação técnica somente em 2024, “mesmo em meio a onda de denúncias”. De acordo com a investigação, ele assinou convênios com entidades que efetuaram desconto de R$ 142 milhões.


Na lista estão a Aapen (R$ 69 milhões), Unsbras (R$ 14 milhões), Abapen (R$ 2 milhões), Master Prev (R$ 24 milhões) e Asbapi (R$ 33 milhões).


Além disso, segundo o relatório, ele foi à festa de entidade investigada pela realização dos descontos indevidos. Fidelis foi exonerado do cargo no curso das apurações istrativas.


O ex-diretor, de acordo com a investigação, é suspeito de receber ao menos R$ 5,1 milhões por meio do escritório de advocacia de seu filho, Eric Douglas Martins Fidelis.


A PF detalha que o escritório Eric Fidelis Sociedade Individual de Advocacia recebeu cerca de R$ 3,7 milhões, enquanto Eric Douglas Martins Fidelis recebeu R$ 1,4 milhão de empresas intermediárias relacionada às entidades associativas.


Parte dos rees, conforme a polícia, teve origem em empresas de Antonio Carlos Camilo Antunes, conhecido como o Careca do INSS, e apontado como lobista de entidades investigadas pela PF pelos descontos irregulares.


“O ex-Diretor de Benefícios e Relacionamento com o Cidadão do INSS, André Fidelis, por intermédio do escritório de advocacia de seu filho, Eric Fidelis, recebeu R$1,4 milhões de Antonio Carlos”, diz a PF.


Quem também reou valores a pessoas e empresas ligadas a Fidelis foi a advogada Cecilia Rodrigues Mota, que mandou R$ 520 mil para o escritório do seu filho entre novembro de 2023 a abril de 2024.


A advogada também foi alvo de busca e é suspeita de intermediar pagamentos de firmas ligadas a entidades para servidores do INSS.


A Advocacia-Geral da União (AGU) decidiu entrar na semana ada com uma ação contra entidades, empresas e pessoas envolvidas no esquema, mas deixou de fora Fidelis. A AGU alega que novos nomes podem ser incluídos.


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