O governo de Gladson Cameli não conseguiu, em quase sete anos de gestão, tirar a cidade de Jordão do pior índice de desenvolvimento do país. Dados do Firjan sobre Desenvolvimento Municipal (IFDM) apontam o município como último colocado em desenvolvimento. Cerca de 5.550 cidades foram analisadas. Jordão é considerada uma cidade de difícil o e tem mais de 9.222 habitantes. 4t6m1b
Houve um tempo em que a BR-364 tinha sete balanças de fiscalização entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul. Mesmo com essa vigilância, a estrada ia se desmanchando. E é assim mesmo. Diferente de outras regiões do país, as estradas se desmancham por aqui. Fazer estrada na Amazônia é sempre um desafio para a engenharia.
Agora, não é porque a geografia não é generosa para estradas por aqui que as coisas têm que espatifar tão ligeiro. Nos últimos dois anos, o Governo Federal aplicou recursos na estrada que tinha sido esquecida. Mas já ter que refazer trechos de manutenção recente indica que alguém não trabalhou direito. Dito assim para manter o decoro.
Uma questão lógica: empresários e pecuaristas que reclamam das condições da estrada são os mesmos que entendem a fiscalização, via balanças, como “uma trava ao setor produtivo”.
Depois de se tornar a capital nacional da farinha, Cruzeiro do Sul será a capital do trapiche. O prefeito Zequinha se gaba pelas redes sociais de ter restaurado 5 km de trapiche pelos bairros da cidade. Faz uma exposição da ausência do estado, uma metáfora viva da realidade social em sua gestão.
Nos últimos dias crescem as notícias de ataques de animais a seres humanos. O ataque de abelhas em Rio Branco a quatro praticantes de airsoft, no bairro Floresta Sul, chamou a atenção. Especialistas afirmam que tal comportamento pode ser lido como um sintoma da crise ambiental. Uma espécie de “revolta” silenciosa, que expressa o colapso da convivência entre seres humanos e natureza.
O rombo no INSS saltou de 706 milhões de reais em 2022, no último ano do mandato de Jair Bolsonaro, para 2,6 bilhões de reais em 2024. Os números colocam por terra a defesa de Lula, uma vez que a corrupção poderia ter sido contida em seu governo. Dia 26 o governo federal promete começar a restituir as cobranças ilegais. O Procon do Acre orienta beneficiários do INSS sobre descontos indevidos.
A Marcha Para Jesus em 2025 não teve menção à direita, nem à esquerda, mas que parecia um evento do União Brasil pela paleta de cores utilizadas, parecia. Abaixo uma foto da “ala vip” do evento.
O encontro entre os senadores Alan Rick e Sérgio Petecão para discutir futuras alianças parece que ficou apenas na boa intenção. Como se fala na gíria política: foi mero tubo de ensaio.
Dizem que a vice-governadora Mailza Assis foi presenteada com o livro do escritor Julian Barnes, que escreveu um breve ensaio a respeito: “Changing my Mind” (mudando de ideias). O objetivo é prepará-la psicologicamente para as nuances do “Zero Um” que hora é Mailza, segundos depois é Nicolau – os dois planos A – como ele próprio afirmou.
Julian Barnes se ocupa das coisas singelas — palavras, política, livros, envelhecimento, morte — para fazer o catálogo das mudanças de opinião tomadas pelo cidadão. O autor afirma que “debate político é como rinha de galo, ganha quem dá mais bicadas no adversário”.
O rendimento médio por pessoa que vive na miséria no Brasil chegou a R$ 154 por mês. O aumento corresponde a quatro combos do Big Mac por mês. A melhora se deu, segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS) pela combinação do mercado de trabalho aquecido somado a programas de distribuição de renda.
Em Senador Guiomard, as secretarias de transporte e saúde uniram o útil ao agradável, abrindo a campanha Maio Amarelo com ações de saúde e educação de trânsito. Deu certo, o evento foi um sucesso.
Os municípios acreanos comemoram aumento de quase 11% no primeiro ree do FPM de maio. Rio Branco abocanhou 26 milhões. A expansão do FPM neste decêndio se deve ao aumento da arrecadação do IR de pessoa física e jurídica.
Moradores do bairro Cidade Nova vivem momentos de terror com guerra entre as facções. Houve toque de recolher. Tiros e fogos foram ouvidos durante toda noite de domingo. O clima é por conta do um assassinato de um membro forte do comando do tráfico de drogas no bairro.
Agora, o debate sobre a ferrovia bioceânica ganhou força. A própria ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, que integra a comitiva do presidente Lula à China, classificou o projeto do Quadrante Rondon como “prioritário”.
Com atraso, é a hora de Acisa, Fieac, Fecomércio, CDL, Ufac, Fórum Empresarial de Inovação e Desenvolvimento provocarem o debate sobre o impacto dessa ferrovia e a integração econômica regional. Isso não será um blábláblá sem sentido. Trata-se de sobrevivência.
É preciso entender as movimentações que o grande capital faz e fará. Entendendo esses movimentos, é preciso saber como as empresas locais podem, ao mesmo tempo, se blindarem e se beneficiarem. Nenhum segmento ficará incólume, inatingível, seguro.
A Ufac, por exemplo, tem obrigação de fomentar esse debate. Sobretudo o Departamento de Ciências Jurídicas e Econômicas.
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