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Defesa tenta anular 4 vídeos e promotor diz que manobra esconde a verdade 665f4t

Por
Whidy Melo

A defesa de Tarcísio Araújo, acusado de crime de feminicídio contra a esposa Nayara Vilela, em abril de 2023, tentou a anulação de 4 vídeos que estão anexados no processo como prova. A manobra ocorreu no retorno da audiência, nesta quinta-feira (8), na Câmara Criminal, em Rio Branco, que foi suspensa pela falta de o da defesa a vídeos que estavam em DVD.


Entenda:  Caso Nayara: Falta de aparelho para ler vídeos suspende audiência de instrução


De acordo com a defesa, 6 vídeos estão juntados ao processo, entre aqueles gravados por Tarcisio Araújo [marido de Nayara] em momentos antes à sua morte – quando ela aparece com arma na mão -, e os demais são elementos da investigação. Em 4 destes arquivos, o suspeito teria dado declarações sob circunstâncias que invalidariam as suas falas.


No primeiro, segundo e terceiro vídeos apresentados, Tarcísio Araújo aparece em delegacia ou a policiais militares narrando o que ocorreu na residência do casal durante a discussão que terminou com a morte de sua esposa. No quarto registro, Tarcísio aparece em vídeo publicados em rede sociais também falando sobre a morte da esposa.


Para a defesa, em todas as ocasiões, Tarcísio estava dando declarações como testemunha ou informante, e não como suspeito. Por isso o acusado não teve ciência do direito ao silêncio.


O promotor de justiça do Ministério Público do Acre, Efraim Mendoza, disse que a defesa trabalha tardiamente e para esconder a verdade. “O trabalho da defesa se aproveitou do tempo e só agora começa a querer ir contra os elementos que estão nos autos. Esses vídeos rodaram o país inteiro, não é? E se não serve como prova, que sirva no processo como documentos. Agora quem está com medo da verdade é a defesa. Agora pouco vi uma reportagem aí da defesa dizendo que o Ministério Público desvirtua a verdade. Quem quer desvirtuar, e é bom que fique consignado dos autos, esconder a prova é a defesa, não é o Ministério Público”, afirmou.


Na decisão, o juiz de direito Alesson Braz indeferiu o pedido para 3 vídeos, mas optou pela retirada e desentranhamento das provas de um vídeo em que o réu aparece conversando com policiais militares, sob o entendimento de que não há evidências de que o homem sabia que estava sendo gravado. A audiência continua com o depoimento de 8 testemunhas.


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