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Eduardo diz que saída excessiva de gado pode encarecer a carne 33q62

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Da redação ac24horas

Durante entrevista concedida ao Boa Conversa – Edição Aleac – na Assembleia Legislativa do Acre nesta quarta-feira, 23, o deputado estadual Eduardo Ribeiro (PSD) destacou a preocupação com a elevada saída de gado vivo do Acre nos últimos meses, situação que, segundo ele, pode impactar negativamente o preço da carne e a cadeia produtiva local, incluindo frigoríficos e empregos no setor.


Para isso, o parlamentar apresentou requerimento ao Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf) solicitando dados oficiais sobre o volume de animais enviados para fora do estado.


“É justamente isso, é avaliar, porque ligam um alerta. Ninguém pode brigar com dados, dados são dados, números são números. Então, para que o Idaf encaminhe os números reais da saída de animais do Estado do Acre. Da quantidade de gado que nós temos no estado, porque se faltar gado para a indústria, para você que está nos assistindo, vai aumentar o preço da carne”, explicou Eduardo.


O deputado destacou o impacto direto dessa situação no bolso do consumidor. “A senhora que vai comprar sua carne para fazer seu cozido, a pessoa que vai comprar, você que gosta de comprar uma picanha e ar, também vai ter o seu problema.Tá cara, tá tudo caro. Então, o que a gente quer? Que haja um equilíbrio nisso”, pontuou.


Apesar da preocupação, Eduardo Ribeiro deixou claro que não é contra o comércio de gado vivo por produtores locais: “Eu não sou contra que saia gado, não sou contra que o pequeno produtor consiga vender seus animais. Pelo contrário, a gente tem que ajudar para que saia, incentivar esse negócio. Mas nós temos que também tomar cuidado para que o consumidor final não seja penalizado, para que empregos não sejam perdidos”, observou.


O parlamentar lembrou que a indústria de abate é responsável por milhares de empregos diretos e indiretos no estado. “Só na cadeia da indústria da carne, são mais de 2.500 famílias empregadas. Fora os boiadeiros, veterinários, toda uma cadeia de empregos indiretos. Então a gente tem que tomar muito cuidado para que essas pessoas não sejam penalizadas”, salientou.


Em resposta a uma pergunta sobre a defasagem da chamada “pauta do boi”, utilizada para base de cálculo dos tributos, Eduardo defendeu uma análise técnica e transparente por parte do governo estadual.“É justamente analisar os dados, pegar os dados, fazer um estudo sério com relação a isso. Se o consumo final for para dona de casa que vai comprar sua carne, vai ser afetado, então vamos avaliar isso. Agora, se não, tá ok, o mercado não vai ter problema, então segue do jeito que tá”, relatou.


O deputado também pontuou informações discutidas em reunião com o Fórum Empresarial, que apontaram risco real de escassez de bezerros e vacas matrizes caso o ritmo de exportação continue sem controle. “No ano ado foi, acho que, recorde de saída de fêmeas, de vacas que produzem os bezerros, obviamente. Então, se continuar assim, a tendência é que falte, inclusive neste ano. Por isso tem que avaliar, analisar os dados com um estudo sério, ouvindo todas as partes e tentar encontrar uma solução. Eu sou produtor, quero o bem do produtor. Mas também nós temos que avaliar toda uma cadeia. Se essa cadeia quebra, todo mundo se prejudica”, encerrou.


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