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Fujam deles 4a6t4b

Por
Narciso Mendes

Em nome do cristianismo, a fé que professo, declaro-me contrário ao charlatanismo 1p3s5r


Quando assisto, particularmente, nos nossos meios de comunicação: rádios, televisões e redes sociais e demais espaços que lhes são concedidos, não raramente, remunerados, alguns falaciosos se dizem enviados por Deus e ainda dizem mentirosamente que recebe diretamente as mensagens do seu filho, chego a perguntar: por que a nossa legislação ainda não estabeleceu o crime de lesa-crença?


Como a maioria dos brasileiros professa a religião cristã, por que ao se proclamarem católicos ou protestantes, as suas práticas litúrgicas não são as mesmas, se ambas devotam o mesmo filho de Deus?


Na minha visão, para se beneficiarem da infame condição de “charlatão” quando assisto qualquer um deles fazendo as curas das mais graves doenças, até mesmo daquelas que a nossa ciência médica, a despeito de sua evolução, não consegue alcançar, chego a perguntar: por que a liberdade religiosa não põe freios às ações dos tais charlatões, ou seja, dos enganadores da boa fé?


Aos tais embusteiros e reportando-me aos mais espalhafatosos pergunto: se o seu Deus é o mais poderoso, mas até mesmo àquele que criou o universo e o único capaz de salvar as nossas almas, para onde serão levadas as almas de um quarto da população mundial, digamos assim, dos chineses e dos indianos que creem em outros deuses?


Tendo em vista a minha própria religião, a cristã, professo-a em razão do bem que a mesma busca proporcionar. Daí as minhas preocupações com a disputa entre o cristianismo civilizacional e o cristianismo tribal. No civilizacional, os poderes políticos e financeiros têm a obrigação moral de servir aos necessitados, já no tribal, pregado pelo presidente Donald Trump e seu inspirador espiritual Alan Musk, a pobreza deverá ser descartada.


Outro questionamento: por que o cristianismo pregado em Israel não crer no mesmo Jesus que os nossos religiosos pregam? Lamentavelmente porque, e ao longo dos tempos, seja no mundo católico, seja no mundo evangélico, seus mais fantasiosos pregadores   aram a misturar política com religião, e o resultado não poderia ser outro, a não ser, o que ora vivenciamos.


A fé que devotamos e em qualquer religião, sempre que misturada com a política, jamais produzirá bons resultados, e neste particular, citamos como exemplo a desunião que ou a existir entre os integrantes das nossas religiões e entre membros da mesma família.


Portanto, entre o “L de Lula” e o “B do Bolsonaro”, para nós, brasileiros, religiosamente, por que não o “J de Jesus”?


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Narciso Mendes

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