Categorias: Política

TRE forma maioria para negar autorização para prefeitura prorrogar contratos da educação de mais de 500 servidores; ano letivo pode ser comprometido 1w1z2b

Por
Leônidas Badaró

A Justiça Eleitoral não vai autorizar a prefeitura de Rio Branco a prorrogar os contratos temporários de cerca de 547 profissionais da educação municipal.


A corte do Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE) já formou maioria neste sentido, corroborando a decisão do juiz eleitoral da 1ª Zona, Fábio Alexandre Costa de Farias.


O município havia entrado com um requerimento pedindo que a justiça eleitoral autorizasse a prorrogação de contratos temporários de profissionais da educação, já que a medida fere a lei eleitoral. A prefeitura alegou no pedido, que a educação é um serviço essencial para a população.


Os contratos venceram no último dia 2 de setembro e não foram prorrogados pela prefeitura antes do prazo determinado pela justiça eleitoral. Entre os profissionais contratados, a expressiva maioria corresponde a educadores, para um público especial, tais como alunos diagnosticados como portadores do Transtorno do Espectro Autista (TEA).


A gestão municipal pleiteava uma concessão de tutela de urgência itindo que a saída dos profissionais vai ocasionar um “colapso do serviço” de educação com paralisação de aulas em escolas do ensino infantil.


Em sua decisão, o juiz Fábio Alexandre de Farias declarou que não compete a Justiça Eleitoral autorizar a prática de ato da istração pública, muito menos quando esse ato pode vir a caracterizar conduta vedada. “Muito menos recomendável ainda quando esse mesmo ato, caso venha a ocorrer, poderia vir a ser questionado judicialmente. No ponto, reputo que o pedido carece de interesse processual, em especial diante da ausência de possibilidade jurídica do pedido, o qual, como já dito, não está enquadrado dentro da esfera de competência deste juízo”, escreveu.


Com a decisão do juiz, o assunto foi levado à corte do TRE que já formou maioria concordando com a decisão do magistrado.


A situação entre os gestores das escolares municipais é de extrema preocupação, já que os profissionais contratos de forma provisória eram maioria e se nada for feito, vai ser necessário “fechar” salas de aula, prejudicando o ano letivo das crianças.


Na Escola Vovó Mocinha, por exemplo, 19 servidores entre professores, cuidadores e merendeiras foram demitidos. Na escola Raimundo Hermínio, são 18 os profissionais que não tiveram seus contratos renovados.


A prefeitura foi procurada ainda na semana ada. A assessoria de comunicação apenas informou que o assunto estava aos cuidados da Procuraria Geral do Município, mas não se manifestou até agora sobre a possibilidade de suspensão de aulas nas escolas.


Compartilhe
Por
Leônidas Badaró

Últimas Notícias 32s4

No Pará, Humaitá sofre goleada de 6 a 0 em jogo pela série D e6o4q

08/06/2025

Portal histórico de Feijó é demolido após acidente com carreta 1547e

08/06/2025

Inmet emite alerta de chuvas intensas e ventos fortes para o Acre 5b3i1m

08/06/2025

Produtor relata abordagem do ICMBio na Resex Chico Mendes: “Você não tem mais nada aqui” 323qx

08/06/2025

No Bar da AABB, brincadeira com cadeiras termina em expulsão e agressão 5z286g

08/06/2025

Câmara Criminal mantém sentença de envolvida no assassinato de jovem de 13 anos no Acre 236b1s

08/06/2025