FOTO: JARDY LOPES 5k2h6e
O Bar do Vaz desta quarta-feira, 31, teve como tema um assunto muito sério quando se trata de prevenção contra uma das doenças que mais causam mortes no Acre: a hepatite viral em suas várias manifestações.
O convidado do jornalista Roberto Vaz foi o presidente de honra da Associação dos Portadores de Hepatite do Acre (APHAC), Heitor Júnior, que fez vários esclarecimentos sobre a realidade dessas infecções no estado e as dificuldades no combate à doença.
De acordo com Heitor, a hepatite é, realmente, a doença que mais mata no Acre. Segundo ele, a Organização Mundial de Saúde e o Ministério da Saúde do Brasil calculam que cerca de 10% da população acreana tem algum tipo de hepatite – A, B, C ou D.
Ele diz que do contingente de pessoas que adquiriram hepatites no Acre nos últimos anos, cerca de 40 mil, tiveram o ao sistema de saúde, ou seja, estão em tratamento ou foram a óbito; e 40 mil estão soltos por aí, transmitindo a doença.
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Ex-deputado estadual, quando dedicou o mandato à causa, Heitor, que já foi portador e se curou após 17 anos de tratamento, se ressente da falta de mobilização, até mesmo política, para o enfrentamento ao problema de saúde.
Heitor destaca que um dos grandes problemas é a falta da imunização contra a hepatite B, que também é transmitida sexualmente. Segundo ele, a vacina precisa ter um ciclo de três doses para ser fechado: ao nascer, com sete dias e com trinta dias.
Ele explica que as pessoas, infelizmente, não voltam ao sistema de saúde para tomar a terceira e definitiva dose e não ficam imunizadas, se contaminando e espalhando a doença, a começar pela própria família. “Existe vacina, precisamos vacinar esse povo”, afirma.
Ex-deputado estadual, quando dedicou o mandato à causa, Heitor, que já foi portador e se curou após 17 anos de tratamento, se ressente da falta de mobilização, até mesmo política, para o enfrentamento ao problema de saúde. No programa, ele ainda falou a respeito do trabalho da APHAC, que foi criada há mais de 25 anos.
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