Foto: Clareira aberta durante a queda do avião e peças fumaçando no solo I Whidy Melo/ac24horas 1p3c3i
O ac24horas esteve na tarde dessa segunda-feira, 30, no local do acidente envolvendo um avião Gran Caravan que vitimou seus 12 ocupantes ao cair logo depois da decolagem no aeroporto Plácido de Castro, em Rio Branco, no último domingo, 29. Um dia depois, ainda havia ao menos três focos de incêndio em componentes do avião, frutas e carnes que estavam sendo carregadas no avião estavam espalhadas pelo chão.
A reportagem registrou em vídeo a dificuldade de o ao ponto de impacto da aeronave com as árvores. Para chegar aos destroços do Cessna Gran Caravan 208B, de matrícula PT-MEE, é necessário percorrer um longo caminho que atravessa uma área de segurança da Infraero, propriedades privadas e uma área de mata que só foi parcialmente limpa com a chegada do resgate à cena da tragédia.
Veja a primeira parte do vídeo:
No caminho guiado pelo Sr. Paulo Ferreira, morador da região e um dos primeiros a encontrar os destroços logo após o acidente, é possível entender a dinâmica dos acontecimentos ao olhar para a copa das árvores. Cerca de 50 metros de trilha antes de chegar ao ponto do impacto, já é possível observar copas de árvores atingidas. Mas foi ao se chocar contra duas árvores maiores que o monomotor, que vinha com o nariz levantado – segundo Sr. Paulo, testemunha ocular -, que a aeronave foi bruscamente freada e explodiu.
Foto: Hélices do avião foram quebradas ou retorcida durante o acidente – Whidy Melo/ac24horas
Do chão composto por metal retorcido, fuligem, objetos pessoais queimados e peças de avião indistinguíveis aos leigos, sobe a sensação pesada da tragédia que vitimou uma criança de 1 ano e 7 meses e 11 adultos. A maioria dessas pessoas vieram à Rio Branco em busca de tratamento de saúde.
Veja a segunda parte do vídeo: