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O custo de se viver no Acre: o povo tem que dizer “basta!” 5m5x2q

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Editorial ac24horas

Há um custo altíssimo em viver no Acre e não se fala aqui na sobrevivência básica. Os acreanos pagam caro por morar em um Estado automaticamente apontado como “isolado”, “distante”, “pequeno”… Desses apontamentos se estabelece uma tabela diferenciada de combustíveis, alimentos, serviços e toda sorte de bens de consumo. Aqui, conforma largamente discorrido, tudo é mais caro. 4c1d6a


Antigamente dizia-se “no Acre tudo é difícil”. É verdade até hoje. Além de pagar mais, o acreano encontra barreiras mil pelo simples fato de viver em Terras de Galvez. Um exemplo: o Mercado Livre e outras plataformas de e-comerce oferecem frete grátis em um determinado produto e quando se informa o CEP o sistema diz que o benefício não se aplica ao Estado. Isso é comum.


Este ac24horas relata com frequência o sofrimento nas viagens aéreas, mas situações muito negativas também ocorrem pela via rodoviária. Um exemplo: apesar de retirado ou reduzido o que chamam de “regalias” dos ônibus leitos (lanche, manta, travesseiro) o preço da agem não caiu. Além disso, alguns trechos demandam conexões demoradas e cansativas em rodoviárias sujas e com jeito de abandonadas.


O “Custo Acre” pesa nas costas de seus nacionais. É um fenômeno que deveria ser inaceitável, mas quase ninguém reclama ou se mobiliza, a não ser quando o peso é tal que quase esmaga — como o recente caso de participantes de evento no Pará que percorreram uma via crucis em aeroportos para voltar ao Acre.


Operações do Procon ajudariam sobremaneira a reduzir alguns fardos em compras e incentivos, subsídios e pequenas empresas diminuíram o transtorno aéreo, mas é necessário mais que meia dúzia de deputados falando grosso. A sociedade tem de se mobilizar — cobrar, na legalidade, do jeito que for possível. Em Rondônia, as aéreas vivem pressões por atrasos, cancelamentos e sumiços de bagagens. Os acreanos, no entanto, fazem uma postagem na rede social e fica por isso mesmo.


O custo de viver no Acre é alto, muito alto, e a seu povo cabe dizer “basta!”


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