Em defesa dos nossos empregos d1j50

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Por José Adriano 6l3n62


Há duas semanas venho acompanhando uma discussão de execução de contrato do DNIT, por uma empresa local, responsável por reparos na BR-364, entre Sena Madureira e Feijó.


Não me surpreende a maneira como essa empresa vem sendo tratada pelo contratante, que, neste caso, é o governo federal. Porém, sem fazer juízo de valor, é descabido a forma como se dá o entendimento e a decisão do distrato, que representa a perda de dezenas de empregos diretos e indiretos.


Não podemos concordar que a multa se justifique, penalizando ainda mais a empresa, uma vez que toda a nação brasileira tem conhecimento da situação econômica absolutamente adversa que enfrentamos, com inflação fora do controle, combustível nas nuvens, altas taxas de juros e um dos maiores índices de desemprego da região.


Nenhum contratante que ignore a realidade especulativa dos insumos do petróleo, que desequilibra a saúde financeira das empresas do setor da construção civil, pode ser levado a sério quando emite parecer obrigando a executora do contrato a cumprir o objeto.


Nossas lideranças políticas precisam entender que o custo de um quilômetro em nossa região é o mais alto do país. Isso não é novidade para ninguém. O desafio de qualquer empresa conseguir concluir um contrato desses em nossa região é responsável pela insolvência de vários empreendimentos que por aqui aram. Não existe mágica, os números podem ser aferidos e comprovados.


Tenho imenso respeito por nossas empresas, sobretudo com aquelas que ainda insistem em concorrer nesses processos que desafiam o bom senso. O prejuízo é uma certeza, mas isso não precisa ser aceito ivamente. Há anos venho defendendo uma tabela de preços justa para a região, tendo em vista as peculiaridades do nosso solo.


Esperamos que tudo isso seja resolvido da melhor forma possível, com respeito aos nossos empresários, aos empregos que buscamos manter e com a justa reparação dos danos econômicos à construtora e à sociedade em geral.



José Adriano é presidente da Federação das Indústrias do Estado (FIEAC) e presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae no Acre


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