Servidores terceirizados da OCA reclamam de salários atrasados 5m5921

Por
Leônidas Badaró

Tem dois assuntos que não saem de pauta já há algum tempo em Rio Branco. 495o5k


Um deles são os buracos que tomam conta das ruas da capital acreana. O outro, é o atraso no pagamento do salários de servidores de empresas terceirizadas e de cooperativas que prestam serviços ao Governo do Acre.


Pois agora é a vez de colaboradores de uma empresa que, entre outras atividades, é a contratante de dezenas de servidores que atuam na OCA da capital acreana.


Como é de praxe, por medo de perseguições, o denunciante pede para não ser identificado. Dessa vez, trata-se do não pagamento do salário ainda de dezembro do ano ado.


“Fizeram uma reunião com a gente e ficou acertado de pagarem o salário em quatro parcelas e isso não aconteceu. Outro problema é sempre nos pagam com atrasos, mas nos fazem o contracheque como se o salário estivesse saindo até o 5º dia útil do mês”, afirma o servidor.


A verdade é que a situação dos servidores não é fácil. Não é difícil imaginar o que é ficar sem o salário do mês, quando na maioria das vezes, o que se ganha já não é suficiente para suprir as despesas mensais.


É comum colocar as empresas como as vilãs dessa história, até porque são elas que contratam e que fazem o pagamento de seus servidores.


O problema, nesse caso, lembrando que os servidores nada devem pagar essa conta, é que o governo, contratante dessas empresas, não tem cumprido com o pagamento como deveria. Como são empresas de pequeno capital de giro, não conseguem realizar o pagamento de salários ou pagar sem atraso.


É o caso da Tec News, empresa denunciada.


Marcondes Silva, gerente istrativo da empresa, atendeu nossa reportagem e confirmou o atraso no pagamento do mês de salário, explicando que a somente a Secretaria de Gestão istrativa (SGA) do governo do estado, deixou na gestão anterior um débito superior a 600 mil reais. “Nós entendemos a situação dos nosso colaboradores. O grande problema é que a gestão ada não pagou os meses de novembro e dezembro e a empresa ficou sem capital de giro. É importante salientar que mesmo nós não tendo recebido novembro e dezembro, pagamos novembro, décimo terceiro, as verbas indenizatórias dos servidores que foram dispensados e só temos o mês de dezembro para acertar”.


Marcondes diz ainda que todo o débito deixado pela gestão ada com a empresa chega a 3 milhões de reais. “Não houve ainda uma manifestação do atual governo sobre o pagamento dos débitos. Pelo que soubemos, foi remetido para análise da PGE. Nossa proposta, no caso específico dos colaboradores da OCA, é que quando a SGA realizar o nosso pagamento, iremos quitar o mês pendente de dezembro”, finaliza.


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Leônidas Badaró

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