Sem o Progressistas no governo, Gladson pode enfrentar dificuldades em Brasília 136w1

Por
Fábio Pontes - Twitter: @fabiospontes

A não participação do Progressistas do governador Gladson Cameli na gestão do presidente Jair Bolsonaro pode levar o Palácio Rio Branco a enfrentar dificuldades na busca por recursos federais que são vitais para o funcionamento da máquina pública. O PSDB do vice Major Rocha também ficou de fora do composição ministerial de Bolsonaro. 1j2r4r


Entre os partidos que compõem a aliança de Gladson Cameli, apenas o DEM do deputado federal Alan Rick obteve espaço mais privilegiado. A legenda ficou com dois importantes ministérios: o da Saúde e o da Agricultura. Os democratas também terão participação direta na elaboração da política do governo Bolsonaro, já que ocupam a Casa Civil com Onyx Lorenzoni.


Outro partido aliado de Gladson abrigado na nova Esplanada é o MDB, que ocupa o Ministério da Cidadania.


Apesar desta boa entrada do DEM no primeiro escalão de Bolsonaro, Gladson Cameli sabe que não terá a mesma influência e facilidade dos tempos em que o PP ocupava ministérios importantes nos governos petistas de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, além do emedebista Michel Temer.


Até dezembro sua legenda estava no Ministério da Saúde, chefiada por Gilberto Occhi, aliado próximo do governador acreano. Durante o mandato de Dilma, Occhi ocupou o Ministério das Cidades e a presidência da Caixa Econômica Federal.


Foi neste período em que o então deputado federal progressista obtinha grande facilidade para liberar suas emendas parlamentares aos municípios do Acre, principal bandeira eleitoral usada para concorrer ao Senado, em 2014, e para o governo em 2018.


Com o partido fora do governo Bolsonaro, até o momento, Gladson Cameli sabe que precisará de muita articulação política para o Acre contar com um bom volume de verbas federais. Essa articulação se fará ainda mais necessária ante a tendência do ministro da Economia, Paulo Guedes, fechar a torneira dos gastos públicos, incluindo os investimentos.


Durante seu discurso de posse nesta quarta (2), ele já deixou claro que uma de suas prioridades será ar a tesoura nos despesas federais para conter o déficit nas contas da União. A medida prejudica estados pobres como o Acre, que dependem diretamente dos rees federais.


O estado já sente as consequências do ree menor de recursos por parte de Brasília. Nos últimos três anos, segundo dados do governo ado, o Acre deixou de receber R$ 400 milhões, apenas do Fundo de Participação dos Estados.


Ao novo governador caberá reforçar ainda mais a política do pires na mão pela Esplanada dos Ministérios para reaver este dinheiro e obter mais. Desta vez, contudo, ele terá a desvantagem de não contar com a retaguarda do Progressistas.


Compartilhe
Por
Fábio Pontes - Twitter: @fabiospontes

Últimas Notícias 32s4

Banda Magníficos é a última atração nacional confirmada no Festival do Açaí 2025 4ji4

09/06/2025

Produtores do Alto Acre recebem capacitação sobre colheita e pós-colheita do café robusta 6h644e

09/06/2025

MEC promove encontro de gestores estaduais da educação profissional 522470

09/06/2025

Paolla Oliveira rebate nota 0 que levou por Heleninha de Vale Tudo: ‘Feita com amor’ 1u6w38

09/06/2025

Defesa de Bolsonaro cita contradições de Cid: “Assim é fácil delatar” r6e30

09/06/2025

Desesperada, Fátima apela a nova aliada para derrubar Solange em Vale Tudo 363m2b

09/06/2025