Há quatro anos, era impossível imaginar que o Brasil fosse começar a Copa do Mundo de 2018 como o principal candidato a ganhar o título. Há dois anos, inclusive, era plausível suspeitar que os pentacampeões fossem ficar fora do Mundial pela primeira vez na história. Contra todos os prognósticos, hoje, a poucas horas da estreia, o mundo espera que o duelo contra a Suíça, às 13h (horário do Acre) deste domingo, seja o início de uma arrancada em busca do hexa. Essa reviravolta a justamente pelo tratamento dado ao 7 a 1 diante da Alemanha, que mesmo com toda a mudança no ambiente permanece como sombra para Neymar e companhia.
Dunga, o escolhido para substituir Felipão no comando da seleção, sempre tratou o 7 a 1 como algo a ser “eliminado”. Em sua busca por uma nova seleção, trocou símbolos internos, como a braçadeira de capitão, e tentou mexer com os brios dos jogadores, lembrando que a seleção “não era mais a melhor do mundo”. Em entrevista à Época, chegou a dizer que Neymar ainda não era craque.
Mesmo nos momentos de crise, o capitão do tetra se recusou a beber do conhecimento dos rivais. “Eu acho que você ter opiniões e referências é sempre bom, mas aí precisamos decidir o que nós queremos. Nós queremos resgatar o futebol brasileiro ou queremos pegar do europeu">