Categorias: Acre

Líder indígena do Acre critica governo sobre demarcações 3it30

Por
Da redação ac24horas

O líder indígena Toya Manchineri, da tribo Manchineri, do Acre, criticou a falta de providências do governo Dilma Rousseff em relação à demarcação de terras indígenas em seus dois mandatos. Toya é membro do Conselho Nacional de Política Indigenista (CNPI), instalado pelo governo federal no dia 27 de abril, e reconhece o benefício das últimas providências tomadas por Dilma sobre as pautas indígenas, mas afirma que ainda não é o suficiente. 86h60



“Para nós é muito importante, mas não é suficiente. É muito importante para a gente [as últimas demarcações homologadas], mas mais terras deveriam ser demarcadas. A partir do momento em que o Estado não traz para si a responsabilidade de reconhecer essas terras, ele faz com que a especulação cresça e mais povos indígenas morram por questões de terra”, disse o indígena nesta segundo, 02, à Agência Brasil, em Brasília.


Ele lembrou que o ime na demarcação de terras acirra os conflitos com grandes proprietários de terra e aumenta a violência. “Temos o estado do Mato Grosso, que tem bastante problema, e a região nordeste, onde acontecem assassinatos a cada dia”. Na avaliação de Machineri, os quase cinco anos e meio de governo Dilma Rousseff registraram uma diminuição no ritmo de demarcações em relação ao governo Lula. “A Dilma deu uma parada, mas recomeçou”, diz o indígena.


Essas providências, além da própria instalação do CNPI, ocorrem às vésperas da votação no Senado que pode determinar o afastamento de Dilma por até 180 dias, para que responda ao processo de impeachment. Caso esse afastamento se confirme, o vice-presidente da República, Michel Temer, assume a Presidência da República.


Para o líder indígena, um eventual governo Michel Temer não provoca uma mudança positiva para a questão das demarcações: “Vamos ter mais trabalho, vamos ter que quebrar mais barreira. Sabemos que o Congresso é composto, em sua maioria, de parlamentares ligados ao agronegócio, grandes empresas e grandes mineradoras. Então, não vamos ter refresco. A questão é fazer uma manifestação dos povos indígenas do Brasil para nos contrapormos a todas essas políticas que venham contra os direitos constitucionais”.


Compartilhe
Por
Da redação ac24horas

Últimas Notícias 32s4

Alerta de chuvas intensas é emitido para o Acre neste fim de semana 5t586s

07/06/2025

Com provas em Rio Branco, concurso da Susep acontece neste domingo 42643y

07/06/2025

Foragido é preso com pistola na fronteira e será transferido para Rio Branco 1d6h4r

07/06/2025

MPF investiga possível irregularidade em captação de água entre Epitaciolândia e Cobija 5thx

07/06/2025

Mulheres Huni Kuin abrem Casa de Cultura, Arte e Saberes Ancestrais no Jordão 1gd4e

07/06/2025

CNU 2025 terá provas em Rio Branco e Cruzeiro do Sul 4xg2z

07/06/2025