O prefeito Marcus Alexandre Viana estará no segundo turno, com todas as mazelas do PT 4f4ng

Por
Luis Carlos Moreira Jorge

O prefeito Marcus Alexandre (foto) deverá disputar a reeleição com o PT, seu partido, no seu pior momento político na Capital, um palco onde os petistas mesmo no auge da popularidade partidária sempre ganharam por poucos votos. A “Operação Lava-Jato”, o desemprego, violência, e a queda da Dilma serão bandeiras da campanha da oposição. Este quadro será, talvez, o seu pior adversário. E ainda mais porque tudo indica que Dilma estará fora e a presidência ocupada por um opositor do PT, o vice-presidente Michel Temer (PMDB). Ainda assim Marcus estará no segundo turno, por fazer uma istração boa dentro do possível, e ter algumas qualidades pessoais: cumpre tudo o que acerta com os aliados (uma raridade no PT), não engana, não integra a ala petista dos raivosos “cuecas apertadas”, e terá muitas realizações para mostrar. Enfim, é um petista diferente, sem o velho vício da arrogância de que por estar no poder pode atropelar todo mundo. Restará saber que nome da oposição irá lhe enfrentar no turno final. Ou alguém duvida que o Marcus chegará no segundo turno? Pode até ter muita dificuldade, mas chegará. 4ri5n


Não posso dar como verdade, mas a a impressão


Em alguns casos, a solução de crimes com o modo de agir idêntico, em que bandidos entram nas casas, fazem as famílias reféns, limpam tudo, a solução é rápida, eficaz. Em outros casos vai ficando no rol dos insolúveis. a a impressão de que há investigação seletiva. Ou não?


Não pode cair na vala comum


O deputado Daniel Zen (PT) é uma das gratas revelações da nova safra de políticos. Opinião da coluna é da maioria de colegas que cobrem a Aleac. Sua marca é o alto nível. Por isso, não pode descambar para o uso de palavrões na defesa de suas idéias, porque o descaracteriza.


Cota do andar de baixo


Zen não vai ganhar nada entrando para o time raivoso do andar debaixo do seu partido.


É um moço esforçado


Esforço não falta ao secretário de Saúde, Gemil Junior, para acertar. Só que não depende só dele ajustar o sistema de saúde estadual, acabando com os gargalos do atendimento. A crise econômica gestada pela Dilma coloca limites ao trabalho de qualquer gestor. É o seu caso.


Este é o problema


Só a boa intenção não resolve, aliás, diz o velho ditado que: “o inferno está cheio de bens intencionados”.


Vetor do desemprego


Nada dava mais emprego em Rio Branco do que a construção civil. Com os empresários do ramo quase todos quebrados na essência da palavra, o nível de desemprego disparou. O quadro que me traçaram alguns amigos da área e de nenhuma perspectiva de aquecimento.


Secretário risadinha


Conversando com um amigo deputado da FPA, este me contou que o secretário Nil Figueiredo é conhecido no meio rural como “secretário risadinha”, porque vai para as reuniões com os agricultores, abraça um, abraça outro, dá uma risadinha, vai embora e não resolve nada.


Não há como manter


Uma das mais tradicionais empresas da construção civil já demitiu 800 funcionários. Como o Acre é um Estado sem indústria está legião de desempregados só tende a aumentar.  A economia acreana continua a girar em torno dos salários dos servidores, o resto é folclore.


Não tem amparo jurídico


Sempre defendi na coluna a tese nem Dilma e nem Temer. Só que fica apenas numa idéia, numa vontade, porque não há amparo jurídico para o Congresso aprovar uma PEC de novas eleições presidenciais. Teria que a Dilma e o Temer renunciarem, o que é fora de propósito.


Fica incoerente


Só que vindo do PT, a proposta de eleições presidenciais se torna incoerente: quem defende a permanência da presidente Dilma não pode defender eleições para lhe substituir. Não argumentam que mexer no seu mandato agora é golpe? Ou é uma coisa ou outra?


Toalha jogada


Uma coisa está certa nesta primeira fase da votação do impeachment da Dilma no Senado: o seu afastamento por 180 dias. Até os petistas mais esperançosos sabem que o desfecho será este. E com o Temer com a caneta e a chave do cofre, tem tudo para ficar de vez no cargo.


O quadro de campanha


Pelo que se tem ouvido dos dois lados, a campanha para a prefeitura de Rio Branco terá duas vertentes bem claras: a oposição tentando colar a imagem do prefeito Marcus Alexandre nas estripulias do PT, e o Marcus mostrando o que realizou mesmo num tempo de crise braba.


A imagem vai lá para baixo


Fala-se numa reaproximação do deputado Eber Machado (PSDC) com o governo acreano, de cuja base política saiu atirando. Se fizer isso a sua imagem vai lá para baixo, porque tanto atacou o governo como foi atacado pelos petistas. Político tem que definir um lado.


Registro feito


O secretário de Habitação, Jamil Asfury, mandou esclarecimento que não fez reunião política na casa em frente à minha para montar esquemas para a candidatura de vereadora da Pastora Sandra (PDT), sua mulher, dentro do expediente. Mas, confirmou a reunião. Registro feito.


Pé na política


Ao lançar o filho como candidato a vereador de Rio Branco, o ex-deputado federal Márcio Bittar (PSDB), quer ter um mandato para se fortalecer, porque conhece a máxima que político sem mandato é como boi sem chocalho, não puxa manada. E é bem possível que eleja o filho.


Um exemplo que sempre guardo


Quando o Jorge Viana assumiu a prefeitura da Capital ouvi uma frase que guardo até hoje para servir de exemplo: “esses meninos do PT vão afundar a prefeitura e o PT vai junto”. Por isso não aposto as fichas contra quem assume um mandato, espero para ver. É o caso do Temer.


Muito mais difícil


Com o PMDB no poder a chance da deputada Eliane Sinhasique (PMDB) não ser candidata à PMRB é zero. Restará aos demais partidos da oposição indicar seu vice ou ter candidatura própria. A tese da candidatura única, que não seja com a Eliane na cabeça, está sepultada.


Remando contra os eleitores


As pesquisas mostram que a candidatura do ex-prefeito Zé Maria (PT) a prefeito de Porto Acre está sujeita ao insucesso. Pesará também contra o Zé na campanha não ter sido um bom gestor e não ser o candidato único da FPA, o que divide os votos no município.


Nada mais natural


Não existe nada mais natural na política que o partido que assume a Presidência da República nomear os seus e os aliados para os cargos federais. Qualquer partido age desta maneira. O PT agiu assim e o PMDB seguirá o mesmo caminho com Temer na presidência. É do jogo político.


Opinião de adversário


“A disputa será com Jorge Catalan, candidato do prefeito James Gomes”. A previsão é do deputado Jairo Carvalho (PSD), apoiador da candidatura de André Maia (PSD) para a prefeitura de Senador Guiomard. Opinião de um adversário é antes de tudo isenta. Acha que por estar carimbada pelo PT, a candidatura Ney do Miltão (PRB) não decolará.


Não tem o que fazer


O senador Jorge Viana (PT) não terá o que fazer no Senado da República na votação do impeachment, a não ser protestar como vem protestando. Sabe que a derrota da Dilma na comissão que analisará a issibilidade do processo tem a maioria da oposição.


Sabe de antemão


O senador Sérgio Petecão (PSD) esqueça a possibilidade de ser o único nome da oposição na disputa de uma das vagas para o Senado, em 2018. Terá as companhias do prefeito Vagner Sales (PMDB) e do Márcio Bittar (PSDB). Duas cobras criadas. Não será nada bom para ele.


Tática antiga


O prefeito de Epitaciolândia, André Hassem, espalha que não disputará a reeleição, mas não é verdade, funciona como tática para ver surgir o maior número de candidaturas possíveis disputando a prefeitura e com os votos pulverizados ter alguma chance de ganhar.


Novo negócio


O único negócio que ainda prospera no Acre é o de surgimento de novas igrejas evangélicas. Faturar em cima da fé alheia continua sendo uma atividade próspera.


Não esperem milagre com Temer


98% dos atuais prefeitos quebraram as prefeituras. Ao assumirem não fizeram uma projeção financeira realista, entupiram as prefeituras de afilhados, apostando que a situação ia ficar azul ao longo dos meses. Avermelhou mais o negativo. A recessão bateu e hoje vivem de pagar apenas os salários dos servidores, e alguns com atraso, e a tapar um buraco aqui e a fazer marolinha. A culpa é da desastrada política econômica da Dilma, que levou o país ao fundo do abismo? Em boa parte, sim. Só que tem também grande dose de incompetência da maioria dos prefeitos. Com a provável posse do Michel Temer (PMDB) na presidência, não haverá reversão econômica ao curto prazo. Preparem-se, pois, para disputarem as próximas eleições quebrados e com as suas imagens desgastadas, por compromissos não cumpridos com os eleitores, e sem ter nada a dizer no palanque. Não sei qual a pior, se a que antecedeu, ou esta safra de prefeitos. Em sua maioria, uma pela outra não tem volta. Se equivalem na mediocridade.


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Luis Carlos Moreira Jorge

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